Todos sabem que as Universidades Públicas brasileiras sofrem – desde muito tempo – com graves arrochos orçamentários. A Universidade da pesquisa, da formação de excelência, do compromisso social, resiste décadas e décadas ao empenho dos que almejam vê-la destruída, em definitivo.
O atual governo jogou a “pá de areia” que pode enterrar os sonhos de milhões de brasileiros de acessar gratuitamente o ensino superior gratuito: cortou em 30% o repasse de verbas.
Primeiro a universidade não poderá pagar água e energia. Depois os contratos de prestação de serviços (como limpeza e segurança) deixarão de ser cumpridos. Em seguida, o restaurante universitário ficará sem recursos. Programas de assistência a estudantes pobres também estão ameaçados. E se a medida não for revista, o corte comprometerá as atividades da universidade já no segundo semestre deste ano. Este é um resumo dos primeiros efeitos da asfixia financeira de Bolsonaro na educação e ciências do Brasil, divulgado por várias instituições, como a Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Outras universidades também noticiaram a gravidade da situação, diante da medida. Infelizmente, estamos presenciando um dos momentos mais sombrios e tristes da nossa história.
Como é possível vivermos em um país que, ao invés de investir em educação, a corta sem piedade? Essa iniciativa do governo é mais uma demonstração absurda da sua incapacidade de compreender a importância da educação para o país!
Muitos de nós fomos formados pela Universidade Federal do Ceará; a ela tudo devemos; por ela estaremos nas trincheiras, até o fim.
O Sindicato dos Farmacêuticos do Ceará repudia veementemente os cortes nas universidades e estará na luta contra mais esse absurdo!