Um dos períodos mais obscuros da nossa história recente foi o golpe militar. A mão do Estado, durante todo a Ditadura, torturou, feriu e assassinou milhares de pessoas. Fato.
Não é possível reescrever essa narrativa – melhor que nunca tivesse ocorrido, bem verdade, mas ocorreu. Buscar alterar o imutável, em uma disputa infantil pelo poderio do discurso, é uma afronta a todos àqueles que sentiram na pele as dores – físicas e mentais.
Nenhuma sociedade moderna deve vangloriar-se dos seus períodos ditatoriais, em que subjugou a Democracia, entregando – a, ao seu povo, enfraquecida. Muitos lutaram para que, hoje, a Constituição determinasse a plenitude de direitos para cada cidadão brasileiro. Desde dos mais simples – como o direito à livre expressão, aos mais complexos, como o direito ao voto.
O Presidente Jair Bolsonaro, deu ordem para que as Forças Armadas “rememorem” e “revejam” o que foi “certo e errado” no período; mais do que promover a data, deveríamos, lamentar o período, conhecê-lo em toda sua dimensão e buscar reparar os danos causados.
Infelizmente, nem todos compreendem sua própria história. Falta empatia e noção de pertencimento. Falta educação e conhecimento. Falta compreensão de humanidade.
Colocamos em risco nossa construção democrática. O Sindicato dos Farmacêuticos do Ceará, entidade como mais de 80 anos, ultrapassou esse período e foi perseguida, assim como todas as entidades de luta e como ente político que é – afinal essa é a nossa natureza!
Martin Luther disse: “A liberdade jamais é dada pelo opressor; ela tem que ser conquistada pelo oprimido.” Foi o que fizemos! Se hoje, a defesa pelos direitos dos Farmacêuticos é plena, foi, sem dúvida, porque bravos colegas mantiveram-se firmes em suas ideologias e sua ética. E, agora, fazemos o mesmo, com orgulho! Damos continuidade a luta, honrando os que nos antecederam.
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