A Lei nº 9.787, que entrou em vigor, em 10 de fevereiro de 1999, regulamentou a política de medicamentos genéricos no Brasil. Celebramos os 25 anos da sua implantação!
Os genéricos democratizaram o acesso da população aos tratamentos essenciais, impulsionaram a economia, fortaleceram a indústria farmacêutica nacional e a alavancaram a tecnologia.
Instituída, nos anos 1960, nos Estados Unidos, a política de genéricos, no Brasil, seguiu a mesma lógica daquele País: promover a concorrência dentro do mercado farmacêutico, com objetivo de baratear os preços dos produtos. Por lei, o genérico precisa custar 35% a menos que os produtos de marca. Mas, na prática, a diferença gira em torno de 67%, podendo chegar a 90%.
O barateamento e o consequente aumento do acesso da população aos genéricos deve-se ao fato de a indústria não precisar investir em pesquisas para desenvolver o fármaco, vez que um semelhante já está presente no mercado, e, também, de não gastar com publicidade, porque o medicamento não tem nome comercial.
Os genéricos ganharam a confiança de prescritores e da população e imprimiram um novo panorama à saúde, no País.
Os genéricos já detêm mais de 70% das vendas, principalmente dos que são indicados para o tratamento de doenças crônicas como hipertensão, colesterol alto e ansiolíticos.
Viva os genéricos! Viva a democracia no acesso a medicamentos!