O Sindicato dos Farmacêuticos do Ceará repudia a aprovação, em segundo turno, da reforma da Previdência Social, proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Exaustivamente comprovada como maléfica, vai impor aos brasileiros que permaneçam de 7 a 15 anos mais, trabalhando para ganhar 30% menos.
A reforma, que fomos contrários desde o início da sua tramitação, tira direitos fundamentais dos brasileiros que estão no mercado de trabalho formal, informal ou já são aposentados e pensionistas.
Após a reforma Trabalhista, esse é novo duro golpe contra o trabalhador e os mais pobres! Liderada por empresários, relatada pela senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), a reforma atinge frontalmente os mais vulneráveis, relegando a própria sorte mais de 100 MILHÕES de brasileiros!
Triste “coincidência” é ter visto, ao longo do meses, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, usar o Chile como referência/exemplo neste tipo de refoma e, justo no momento em que a nossa é aprovada, vemos o país em convulsão social por não conseguir, justamente, dar sustentação econômica à sua população. Chile anunciou hoje que irá fazer uma nova reforma da previdência.
Muitos brasileiros até sonhavam em receber uma aposentadoria de 1,5 ou 2 salários mínimos, mas terão que se contentar com o piso devido ao novo cálculo que será implantado, que vai achatar benefícios.
A reforma estabelece uma idade mínima de 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres com tempo mínimo de contribuição de 20 anos e 15 anos, respectivamente.
O valor, porém, será equivalente a 60% da média do valor de referência das contribuições, ou seja, o equivalente à renda do trabalhador na ativa. Para ter direito ao valor integral, a partir de agora, trabalhadores devem contribuir por 40 anos.
Na prática, o trabalhador e a trabalhadora terão que trabalhar muito mais tempo, além do limite da idade mínima, para ter direito ao valor integral. A reforma também acabou com a regra da aposentadoria por idade, que exigia 15 anos de contribuição e idade mínima de 60 anos para a mulher e 65 anos para os homens. De cada dez aposentadorias concedidas, sete eram por idade.
Infelizmente, vivemos tristes tempos, que marcarão, definitivamente, essa e as futuras gerações.